sábado, 28 de agosto de 2010

partiste pai

foi tudo tao rapido, nao tive tempo de me despedir, de te dizer que eras o melhor, de me pegares ao colo uma ultima vez...
eu sei que nao fizeste as coisas mais correctas, mas tambem sei que no fim, tudo foram erros e más recordaçoes, das quais te arrependeste. e como diz a avo, "apesar de tudo, era meu filho", e tu eras o meu pai, o meu amigo, o meu protector, o meu anjo da guarda, o homem da minha vida, o melhor pai do mundo.
sim, gostava que nao tivesse sido assim, gostava de ter tido mais tempo, mais dias, mais horas, mais alguns instantes contigo.
e embora tudo isto, eu cresci, sem ti, mas cresci, e agora penso que ja me consegui habituar e conformar, nao por inteiro, mas em grande parte, ao facto de nao existires mais aqui. e os outros? os outros queixam se dos pais, o que eu acho muito irritante e surreal, talvez se ainda estivesses ca, seria normal, mas a verdade é que aquela frase feita: "so quando perdemos é que damos valor", faz realmente sentido. se os outros ao menos soubessem o que é viver sem o pai...
eu sei, e custa, mas infelizmente partiste, partiste numa viagem interminavel, de onde nunca mais voltaras para junto de nos.
e ficou tanto por dizer, ficou tanto por fazer, tudo o que planeamos juntos caiu por terra, mas ainda guardo na memoria todos os bons momentos que passamos, esses sao inesqueciveis.
nunca mais te irei ver, mas para mim seras para sempre, pai.

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